Concurso Melhor HQ da edição 7

A edição 6 da revista Yppy-ê está disponível para leitura online gratuita. Leia aqui.

A partir das obras publicadas na edição 2 temos premiado o autor de destaque de cada edição, confira:

Regras para o concurso da Edição 7 da Yppy-ê

A avaliação será feita pela equipe da Yppy e o resultado aparecerá no site www.yppy.com.br, no Instagram Yppyproductions e na edição seguinte da Yppy-ê em que as HQs forem publicadas.

O concurso funciona da seguinte forma:

1. O autor envia a HQ para avaliação dentro do prazo para entrar para a revista;

2. A HQ aprovada na seleção participará da próxima edição da Yppy-ê;

3. Após a publicação da HQ na edição atual, se passarão 3 meses até o lançamento da próxima;

4. 3 meses após o lançamento da HQ, sai outra edição da Yppy-ê;

5. Na edição seguinte à publicação da HQ saem as notas e comentários sobre o concurso.

As regras abaixo são para o concurso de Melhor HQ referente às obras que serão publicadas na edição 7 da Yppy-ê.

As regras podem ser atualizadas a cada edição, para histórias enviadas para concursos anteriores, valem as regras dos concursos anteriores.

Melhor HQ

Prêmio: 80 reais

A avaliação será feita pela equipe da Yppy. Caso algum autor queira ser avaliador de uma edição que participou, ele precisa ficar de fora do concurso daquela edição.

Condições

Para que a HQ participe, é necessário que o autor tenha preenchido todos os campos do formulário de envio da história, já que eles serão necessários para a avaliação da obra pela equipe da Yppy.

Para o prêmio de melhor HQ será dado apenas um prêmio por HQ, independente da quantidade de autores na obra.

As histórias só entrarão para a edição 6 da revista se entregues até o dia 05/03/2024.

Critérios

Cada critério será avaliado de 1 a 5 (com exceção de Estética e Composição, que é por soma de pontos), qualquer obra que seja avaliada com menos de 3 pontos em qualquer um dos critérios é desclassificada. Observe também o português, não publicaremos obras com muitos erros de escrita. Você pode pedir para alguém conferir para você antes de enviar.

Abaixo, o significado de cada critério e suas notas:

• Consistência: tanto a história quanto cada quadro, devem ser consistentes com o que se propõe. Este critério avalia a construção de mundo, a continuidade e a clareza na apresentação dos elementos da obra, incluso personagens, proposta e mensagem.

  • 1 - Inconsistente. Não segue o que se propõe, e/ou quebra as próprias regras frequentemente, e/ou não tem continuidade.

  • 2 - Consistência precária. Tenta seguir o que se propõe e falha, e/ou quebra as próprias regras na maior parte das vezes, e/ou apresenta muitos erros de continuidade.

  • 3 - Consistência média. Cumpre o que se propõe, mas ainda quebra algumas das próprias regras e apresenta erros de continuidade.

  • 4 - Consistência boa. Cumpre o que se propõe, cumpre as próprias regras, apresenta alguns erros de continuidade.

  • 5 - Consistência ótima. Cumpre o que se propõe, cumpre bem as próprias regras, não apresenta erros visíveis de continuidade.

• Narrativa Visual: o quanto o autor aproveitou os recursos visuais para passar sentimentos e mensagens na sua história. Isso inclui enquadramento, movimento, ritmo, recursos como onomatopeias, balões, fonte, linhas de ação, e quadros, desenho gestual, etc.

  • 1 - Sem aproveitamento. O autor não aproveitou os recursos exclusivos da nona arte em nenhum momento. Para obras que não teriam menos impacto se fossem um livro ilustrado ou um texto.

  • 2 - Pouco aproveitado. O autor usou os recursos de narrativa visual de maneira precária e/ou incorreta.

  • 3 - Aproveitado. O autor utilizou os recursos de narrativa visual de maneira técnica, de modo bem feito, mas sem originalidade.

  • 4 - Bem aproveitado. O autor foi criativo ao usar os recursos de narrativa visual, e os utilizou corretamente.

  • 5 - Inovador. O autor foi criativo ao usar os recursos de narrativa visual, inovando em seus usos ao fazer algo incomum ou reinventar um recurso já conhecido com sucesso.

• Ilustração/desenho: qualidade da representação visual da história (desenho/foto/montagem).

  • 1 - Muito Ruim. Desenho com linhas serrilhadas, e/ou inconsistência na proporção dos objetos e personagens e/ou problemas graves de anatomia, e/ou sem noção alguma de perspectiva.

  • 2 - Ruim. Desenho com problemas médios de anatomia e/ou inconsistência na forma dos personagens e cenário e/ou problemas graves de perspectiva.

  • 3 - Média. Desenho com problemas leves de anatomia, boa consistência visual na maior parte da obra, sem problemas graves de perspectiva.

  • 4 - Boa. Desenho sem problemas de anatomia, boa consistência visual em toda a obra, pouco ou nenhum problema de perspectiva.

  • 5 - Muito boa. Desenho sem problemas de anatomia, boa consistência visual em toda a obra, sem problemas de perspectiva, com aplicações bem sucedidas de ângulos e designs mais ousados.

• Estética e composição: bom uso da composição visual, criatividade na criação de designs e originalidade de estilo, harmonia do visual com a proposta da obra, cenas com impacto narrativo e visual que agradam aos sentidos ou trazem emoções prazerosas e que sejam compatíveis com o proposto pela narrativa, tanto visual quanto verbalmente. Este critério é uma soma de notas das características das cinco categorias definidas no concurso de A a E. Cada característica apresentada soma uma nota à nota final, independente da categoria em que a característica se enquadra, isto é, a mesma obra pode pontuar com características amadoras e profissionais. Qualquer obra que fique com menos de 3 pontos neste critério, será automaticamente desclassificada do concurso e da revista.

  • E - Amadora:

    • - 1. Muitos traços de espessuras parecidas ou falta de contraste, tornando elementos de planos próximos impossíveis de distinguir do fundo ou de outros elementos da cena

    • -1. Nenhum equilíbrio visual, impossibilitando o leitor de compreender qual é o ponto focal da cena.

    • -1. Personagens, roupas e cenas muito parecidos e sem nenhum elemento de destaque nem nenhum conteúdo simbólico presente na construção visual que favoreça a narrativa, proposta da obra ou transmissão da mensagem.

    • -1. Desenho igual ou muito parecido com o de outro artista, exceto em casos em que isto é parte da proposta da obra, por exemplo, distinguindo artes que são claramente feitas com base no estilo de um autor específico de paródias que usam esse recurso para criar comédia.

    • -1. Arte incompatível com o tema e assunto discutidos na obra.

    • -1. Elementos que eram para ser agradáveis com aparência que não condiz com a narrativa, por exemplo, um personagem que narrativamente é belo, mas não passa essa sensação ou é visualmente semelhante aos outros, personagem que era para ser feio e tem praticamente a mesma aparência dos outros, personagem que no texto é dito ser uma coisa e na imagem se parece de outra forma.

    • -1. Textos muito grandes no mesmo quadro, tornando a obra cansativa de ser lida ou redundantes em relação à imagem  sem ser com algum propósito narrativo e/ou narrando algo que a imagem já diz.

  • D - Iniciante:

    • 0. Muitos traços de espessuras parecidas ou falta de contraste, tornando elementos de planos próximos difíceis de distinguir do fundo ou de outros elementos da cena.

    • 0. Leve equilíbrio visual, em que é possível compreender de que se trata a cena, porém com alguma dificuldade.

    • 1. Personagens, roupas e cenas muito simples e parecidas, quando não há justificativa narrativa para isto, mas com algum elemento que os distinguem.

    • 0. Desenho parecido com o de outro artista ou sem nenhuma característica marcante.

    • 0. Arte pouco compatível com o tema e assunto discutidos na obra.

    • 0. Ausência de elementos agradáveis, visualmente e narrativamente.

    • 0. Textos condizentes com as imagens, um pouco redundantes ou com muita repetição de palavras sem ser com algum propósito narrativo.

  • C - Aprendiz:

    • 1. Elementos da cena distinguíveis entre si e do fundo.

    • 1. Bom equilíbrio entre os elementos da cena, sendo possível distinguir ponto focal e pontos de interesse na cena.

    • 2. Personagens, roupas e cenas com elementos que representam alguma construção simbólica ou condizente com o sentido da narrativa.

    • 2. Arte com pouca originalidade, mas com algumas características que se repetem no traço do autor de modo a poderem ser identificadas, contanto que essas características não sejam erros de anatomia, perspectiva, arte finalização, etc.

    • 1. Arte compatível com o tema, gênero, mensagem e/ou público da obra.

    • 1. Arte agradável aos olhos, condizente com o conteúdo da obra, com elementos visuais que transmitem sentimentos prazerosos (compatível com o tema da obra e público), por exemplo, fofura, sensualidade, poder, força, imponência de modo sutil.

    • 1. Textos equilibrados em quantidade, compatíveis com as ilustrações de modo a complementar a parte visual.

    • 1. Uso de estilística como recurso narrativo.

  • B - Profissional.

    • 2. Elementos da cena perfeitamente distinguíveis de si e do fundo, com fácil percepção entre os planos.

    • 2.  Bom equilíbrio entre os elementos da cena, sendo possível distinguir ponto focal e pontos de interesse na cena e guiando o movimento do olhar de modo natural pela imagem na ordem desejada pelo autor de forma que a imagem conte a história através de transição de pontos focais ao utilizar recursos visuais como cor, formas, peso e perspectiva.

    • 2. Arte original, de fácil identificação do autor por parte de quem já viu alguma obra dele.

    • 2. Estilo de arte compatível com o tema, gênero, mensagem e/ou público da obra, e trabalhado de modo a colaborar com a transmissão da mensagem, sensação e/ou tema da obra.

    • 2. Arte agradável aos olhos, condizente com o conteúdo da obra, com elementos visuais que transmitem sentimentos prazerosos (compatível com o tema da obra e público), por exemplo, fofura, sensualidade, poder, força, imponência de modo intenso.

    • 2. Textos ausentes ou equilibrados em quantidade, compatíveis com as ilustrações de modo a enriquecer a parte visual.

    • 2. Uso de estilística como caracterização de personagem, de modo a incrementar em sua personalidade e/ou design.

  • A - Inovador.

    • 3. Elementos da cena distinguíveis de si e do fundo com facilidade utilizando de recursos inovadores, como estilos artísticos diferentes, por exemplo, fundo realista e personagens cartunescos, ou trabalhados de modo inovador, como por exemplo, se misturando propositalmente para passar alguma sensação ou mensagem.

    • 3. Equilíbrio da cena feito de modo a favorecer não só a compreensão, mas também a tornar a obra chamativa ou destacar características incomuns da arte presente na obra, como cores vibrantes em um personagem para destacá-lo do restante da cena, ou uso de inversão de cores, mudança de matiz, filtros e outros recursos de modo criativo.

    • 3. Arte original, de fácil identificação do autor por parte de quem já viu alguma obra dele, e de destaque imediato aos olhos de quem está vendo pela primeira vez.

    • 3. Estilo de arte utilizado de modo a enriquecer o tema, mensagem, sensação entre outros objetivos do autor ao conduzir a obra.

    • 3. Arte com impacto visual suficiente para dar destaque à toda a obra com um simples olhar, independente de compreensão da cena ou da história, e cativar o público sem a necessidade de nenhum outro elemento. Inclui não só cenas com imagens belas, como também impactantes emocionalmente, com referências bem boladas e criativas, e/ou chamativas o suficiente para serem agradáveis mesmo se quebrarem a lógica (rule of cool).

    • 3. Textos ausentes ou equilibrados em quantidade, compatíveis com as ilustrações de modo a enriquecer a parte visual de modo poético ou que aumenta o impacto das imagens, ou de modo a reinventar a narrativa de modo criativo.

    • 3. Uso da estilística para incrementar na construção de mundo de modo a unir o abstrato ao concreto.

• Proposta: criatividade, utilidade ou valor filosófico do assunto proposto. Este é o critério mais subjetivo, portanto, será pensado de acordo com o contexto em que foi publicado, por exemplo, a situação que o país está passando, sua utilidade para o público, importância dos questionamentos para a vida cotidiana e problemas do público. Este critério é o mais importante, por este motivo, sua avaliação será mais detalhada, e a pontuação será dada de 1 a 10. Este critério também é avaliado de forma diferente, em vez de níveis, cada uma das características apresentadas dão uma nota, que é somada no final. Este é o critério mais subjetivo, portanto, menos preciso na avaliação. Nós procuramos avaliar a obra de acordo com o contexto do momento em que foi publicada, buscando encontrar a relevância da obra para a vida dos leitores.

  • Contexto. A obra pode ganhar de -1 a 2 pontos de acordo com a importância do assunto abordado para a época em que foi lançado. -1 para obras que alienam o público, trazendo informações que colaboram para uma visão distorcida de fatos importantes do contexto atual. 0 para obras sem assunto relevante para o contexto da época. 1 para assuntos relevantes para a época (por exemplo, sobre saúde em época de pandemia). 2 para assuntos de extrema importância para a época (por exemplo, ebulição global em momento que o mundo se encontra em situação emergencial).

  • Conteúdo. A obra pode ganhar de -1 a 2 pontos de acordo com a riqueza de informações que ela trás, de modo direto (se direcionado diretamente ao leitor) ou indireto (referências ou ensinamentos embutidos na história através da narrativa). -1 para fake news e outras informações falsas que possam ser prejudiciais ao leitor. 0 para informações inverídicas inofensivas, como um chá para emagrecer que não emagrece. 1 para referências a acontecimentos ou outras obras. 2 para informações científicas e notícias verdadeiras.

  • Utilidade. A obra pode ganhar -1 ou 2 pontos de acordo com a aplicação prática do que ela ensina em relação à realidade do público leitor. -1 para obras com conteúdo depreciativo, autodepreciativo, preconceituoso ou que trate violência gratuita e suicídio como algo belo ou aconselhável de ser feito. 0 para informações sem nenhuma utilidade prática aparente. 1 para informações que possam ter utilidade pessoal e cotidiana na vida do leitor. 2 para informações de utilidade pública.

  • Filosofia. A obra pode ganhar de -1 a 4 pontos de acordo com como aborda temas cotidianos e dores vividas pelo público. Isto inclui profundidade do tema, e originalidade da escolha. -1 quando despreza as dores do público de modo ignorante. 0 para quando parece não haver nenhum tema relevante sendo discutido na obra. 1 para quando há um tema cotidiano comum sendo discutido na obra. 2 para quando há um tema profundo ou complexo sendo discutido na obra.

• Critérios de desempate:

  • Nota da proposta.

  • Estética e composição.

• Observação: uma HQ que ficar com 2 ou menos em qualquer um dos critérios, é automaticamente desclassificada, e não entrará para a revista.

Resultado do concurso de Melhor HQ

O resultado do concurso da edição 7 aparecerá no site www.yppy.com.br, no nosso Instagram oficial Yppyproductions e na edição 8 da Yppy-ê.

Premiação

O prêmio será dado referente às obras da edição anterior da Yppy-ê em que o resultado for publicado.

O pagamento do prêmio será feito através de transferência bancária por pix, o autor receberá uma mensagem pelo contato deixado no formulário e deve enviar seu código pix para a Yppy dentro do prazo estabelecido para que o envio seja feito. Caso a resposta não chegue dentro do prazo estabelecido, a premiação em dinheiro será cancelada, mas a obra ainda receberá destaque na edição seguinte como a melhor HQ avaliada.

Participe

Você, quadrinista, que tem uma HQ digital já publicada, ou alguma produção em andamento, pode submeter a sua HQ à nossa avaliação. Ao ter sua HQ aprovada para a Edição 7 da Yppy-ê, você está inscrito automaticamente no concurso da edição. Prazos e regras da revista: Saiba mais aqui.